Astrologia: Como o Mapa Natal Conta uma História Única

Gente, preciso compartilhar com vocês minha empolgação de fim de semestre! Estou terminando meu primeiro período de estudos em astrologia tradicional e minha cabeça está fervilhando de ideias, e quero compartilhar tudo com vocês.

Sabe aquela sensação de ler sobre as características do seu signo solar e pensar: “Tá, isso até faz sentido, mas falta alguma coisa…” ou “Eu não sou só isso”? Eu sempre senti isso. Sempre me pareceu estranho e limitado colocar todo mundo que nasceu com o Sol em um determinado signo na mesma caixa.

Depois desse primeiro semestre, tudo começou a fazer muito mais sentido. O grande “clique” para mim foi entender que a história única do nosso mapa natal conta com a interpretação de muitos fatores, que vão muito além do signo solar, apenas.

Ascendente: Tudo aquilo que estava nascendo quando nascemos

Na astrologia tradicional, o ponto mais pessoal do mapa é o Ascendente. Ele é o signo que estava se levantando no horizonte leste no exato momento e local em que você nasceu. É, literalmente, o seu primeiro suspiro, a sua chegada ao mundo, e tudo que nascia junto com você. Ele representa nosso corpo físico, nosso temperamento e a maneira como nos projetamos na vida.

Se o Ascendente (a cúspide da Casa 1) representa o “Eu”, seu ponto oposto, o Descendente (a cúspide da Casa 7), representa o “Outro”. Só aqui, já temos uma camada de identidade imensamente pessoal.

As Peças do Quebra-Cabeça Astrológico

Depois de entender que o Ascendente é nosso ponto de partida, podemos olhar para as outras peças que compõem nosso mapa:

Os planetas são aqueles que agem e se expressam na nossa vida.

Os signos determinam o estilo com que cada planeta se expressa, o “como” a ação acontece.

As casas são as áreas da vida onde tudo se desenrola. E um detalhe importante: mesmo uma casa vazia, sem planetas, tem um signo e, portanto, um planeta regente que governa os assuntos daquela área.

E para completar, existem os aspectos, que são as conversas e as interações (harmoniosas ou tensas) entre os planetas, conectando todas essas energias e criando a dinâmica da nossa história.

Expandindo o Olhar para Além do Sol

Claro que o Sol é um aspecto extremamente importante no nosso mapa, e na astrologia de forma geral. Mas vamos pensar em Marte, o planeta da ação. A função de Marte é sempre agir, é como enfrentamos nossas lutas e batalhas, mas o estilo dessa ação muda completamente dependendo do signo e a área da vida em que se encontra no mapa natal. Um Marte em Áries age de forma impulsiva. Já um Marte em Touro age de forma mais fixa, mais consistente.

É importante saber também que, dependendo do signo onde está, um planeta consegue se expressar com mais ou menos facilidade. Ele pode se sentir “em casa” e confortável (em dignidade) ou pode estar em um ambiente “estranho” e desconfortável (em debilidade), o que também colore a forma como sua energia se manifesta na nossa vida.

Uma Ferramenta para Nossas Narrativas

Entender essa complexidade toda foi o que me fez apaixonar de vez pela astrologia. Percebi que é uma ferramenta oracular de autoconhecimento profundo. Ela nos oferece uma linguagem simbólica para entender muitas das nossas próprias narrativas, aquelas que repetimos sem nem perceber.

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